Dia 21 de setembro é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer.
Entre os diversos tipos de demência, a do tipo Alzheimer é a mais conhecida e a que mais acomete pessoas a partir dos 65 anos. Até os dias de hoje sabe-se como fica o cérebro de uma pessoa com Alzheimer, mas não se sabe o que causa.
Ainda não temos a cura, mas podemos retardar a progressão de uma fase para outra. Para tanto, é importante o diagnóstico precoce. A família pode ajudar muito, pois os relatos referentes ao paciente são “peças chave” no fechamento do diagnóstico.
Preste atenção aos sinais e sintomas e procure ajuda especializada.
“Doença de Alzheimer uma enfermidade devido à degeneração neuronal de caráter progressivo, manifestado por perda da memória dificuldade de raciocínio, pensamento e alterações comportamentais.” (CID 10 –G30)
“[...] o progresso geralmente é lento e contínuo e a sobrevida é bastante variável (2 e 15 anos) este curso independe de etnia e nível socioeconômico, o desempenho em atividades operacionais e de vida diária fica fortemente prejudicado, porque está correlacionado com o funcionamento cognitivo, o que torna o atendimento bastante complexo”(FERRARI, 2006).
De causa desconhecida apresenta os seguintes sintomas:
Fase inicial (Estágios 1, 2 e 3)
Formas leves de esquecimento
Dificuldade de memorizar e nomear
Descuido da aparência pessoal e no trabalho
Perda discreta de autonomia para AVD’s
Perda de espontaneidade e iniciativa
Alterações leves no grafismo e na ortografia
Alterações nas funções executivas ( julgamento)
Circunlóquios (construções frasais sem sentido, tornando difícil a compreensão por parte dos cuidadores) .
Intermediária (Estágios 4, 5 e 6)
Dificuldade de reconhecer pessoas
Incapacidade de aprendizado, detém algumas lembranças
Agitação psicomotora
Incontinências
Comportamentos inadequados
Alteração da compreensão verbal
Ecolalia (repete a mesma palavra várias vezes)
Neologismo( linguagem nova, própria)
Digressão ( dificuldade em se fixar a um assunto)
Perda das funções executivas
Requer maior ajuda nas AVD’s
Terminal (estágio 7)
Perda de peso, mesmo com dieta adequada
Total dependência
Mutismo (ausência da fala)
Ausência da compreensão verbal
Restrito ao leito, incapaz nas AVD’s
Doenças oportunistas
Tratamento
Pela gama de sintomas que a doença pode apresentar, o paciente deve ser acompanhado pelas especialidades de Neurologia, Psiquiatria ou Geriatria para o tratamento medicamentoso. Também é importante, o suporte da reabilitação com o terapeuta ocupacional, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudiólogo e enfermeiro.
A intervenção destes contribui para a qualidade de vida do paciente, e também para uma convivência harmoniosa entre o doente e a família.
O terapeuta ocupacional no atendimento domiciliar para o paciente com Alzheimer tem a função de:
Dra. Maria Aparecida Griza
Terapeuta Ocupacional - 5477/TO
Especialista em Saúde Mental, Psicopatologia e Psicanálise
Reabilitação Neurológica (AVC, Doença de Parkinson, Depressão, TCE, Demências com ênfase em Demência do tipo Alzheimer, entre outras)
Atendimentos no Ambulatório HME– Segundas e quintas-feiras a tarde das 13:45 às 17:45 - Fone: 3229 6500
Atendimentos Domiciliares com horário marcado